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Incentivos financeiros para parar de fumar durante a gravidez podem funcionar?

26 de março de 2015 (Bibliomed). Um recente estudo, publicado na revista BMJ, foi realizado para avaliar a eficácia de um incentivo financeiro adicionado no tratamento de tabagismo na gravidez de rotina contra cuidados de rotina para ajudar as fumantes grávidas a parar de fumar. O grupo controle recebeu cuidados de rotina, que era a oferta de uma reunião para discutir o tabagismo e sua cessação e, para aqueles que participaram, definir uma data para parar, oferecer terapia de reposição de nicotina livre por 10 semanas fornecida por serviços de farmácia, além de oferecer telefonemas de apoio semanal. O grupo de intervenção recebeu cuidados de rotina com a oferta de até £ 400, de vales de compras: £ 50 para participar de uma reunião e definição de uma data para parar; em seguida mais £ 50 se em 4 semanas concentração de monóxido de carbono reduzir; um adicional de £ 100 foi fornecido para a abstinência após 12 semanas; a £ 200 pela abstinência em uma gestação de 34-38 semanas.

O recrutamento foi estendido de 12 a 15 meses para atingir o tamanho da amostra alvo. O acompanhamento continuou até setembro de 2013. Das 306 mulheres, três controles optaram por sair logo após a inscrição. Algumas mulheres não queriam que seus dados fossem utilizados, deixando 306 intervenções e 303 participantes do grupo de controle na análise intenção de tratar. Significativamente mais fumantes no grupo incentivos pararam de fumar. O risco relativo de não fumar no final da gravidez foi de 2,63. A diferença de risco absoluto foi de 14,0%. O número necessário para tratar foi de 7,2. A média do peso ao nascer foi de 3.140 g no grupo incentivo e 3120 g no grupo controle (P = 0,67).

Esse estudo forneceu evidências substancias para a eficácia de incentivos para a cessação do tabagismo na gravidez; como este foi apenas um ensaio de único centro, os incentivos devem agora ser testados em diferentes tipos de serviços de cessação da gravidez e em diferentes partes do Reino Unido.

Fonte: BMJ 2015; 350.